O Campo de Megalapiás da Varejota desenvolve-se no alinhamento E-O, a partir da cota dos 200 m, sensivelmente a meio da vertente exposta a oeste do Cerro da Águia, prolongando-se até à vertente exposta para a depressão Almarjões-Varejota
De realçar que algumas das estruturas atingem os 6 m de diâmetro e 8,60 m de altura. As formas lapiares de menores dimensões são também muito variadas e abundantes, podendo-se encontrar, entre outras, lapiás alvéolar (muito característico nesta zona), pias de dissolução, lapiás de regueiras, lapiás de caneluras e mesmo lapiás de juntas de estratificação e de diacláses
De realçar uma das formas mais curiosas a 'Pia Silveira', muito conhecida entre os polulares da zona. Esta estrutura corresponde a uma pia circular, com cerca de 3 m de diâmetro e 2 m de profundidade, aberta num maciço rochoso de 15 m a 20 m de diâmetro por 4 m de altura. A estrutura corresponde a uma marmita de dissolução.
Para além da morfologia cársica subaérea tipicamente mediterrânica, existe também um desenvolvimento cársico subterrâneo, testemunhado pela existência de uma dezena de cavidades do tipo algar.
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